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Metaverse completa experiência de visita ao museu

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América Latina. Mergulhar digitalmente em uma pintura ou explorar além dos objetos e espaços físicos dos museus é uma tendência crescente do museu. Um grupo de pesquisadores da Universitat Oberta de Catalunya, UOC, estuda os diversos modelos de relacionamento entre espaços reais e objetos virtuais e seu efeito sobre os processos cognitivos dos visitantes.

"Este trabalho tem como objetivo fazer uma comparação entre uma visita real e uma visita virtual na qual são utilizados tanto a realidade aumentada com agentes virtuais em diferentes locais e realidade virtual quanto o vídeo 360", explica Pierre Bourdin, professor e pesquisador dos Estudos de Ciência da Computação, Multimídia e Telecomunicações da UOC e responsável por este projeto.

Realidade estendida é um termo que engloba o uso de diferentes tecnologias imersivas capazes de apresentar elementos reais e virtuais com diferentes graus de integração. Dessa forma, graças ao uso desse tipo de tecnologia, uma pessoa pode fazer um passeio nos mesmos espaços e ver os mesmos agentes com um capacete de realidade virtual, o que implica que esse tipo de visitas virtuais podem ser feitas de qualquer lugar do mundo. Como exemplo, Barcelona recebe diversas exposições imersivas: por um lado, "Frida Khalo", no Centre d'Arts Digitals (IDEAL); por outro lado, "Homo ludens", que combina videogames e obras de arte, e "Symphony", uma jornada virtual para o coração da música, no CaixaForum.

"A UOC vem fazendo pesquisas nessa área há algum tempo, mas, devido ao crescimento do metaverso, o interesse nessas áreas tem sido reforçado em projetos relacionados à realidade virtual e aumentada, bem como sua aplicação em áreas como social e saúde, cultura, e-saúde ou educação", diz Bourdin.

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Visita real complementada com tecnologia virtual
Neste trabalho, são utilizados sistemas de realidade aumentada e realidade virtual, além de outros elementos audiovisuais, como vídeos 360º. Tudo isso, com o objetivo de oferecer ao usuário uma experiência mais completa tanto em sua visita real quanto em sua visita virtual e comparar os efeitos de cada um na experiência do visitante.

"Esses tipos de tecnologias são projetadas para visualizar e interagir com diferentes objetos gerados por computador sobrepostos ao mundo real, o que nos permite analisar certos processos cognitivos e comportamentos que ocorrem nos visitantes", diz Álvaro Pastor, professor colaborador da UOC, que está pesquisando essa área em seu projeto de tese de doutorado, dirigido por Bourdin e ligado ao doutorado em Tecnologias e Redes da Informação.

Os pesquisadores colocaram em prática seus próprios sistemas e modelos projetados especificamente para esta pesquisa. "Neste estudo, utilizamos realidade virtual e realidade aumentada. São desenvolvimentos próprios específicos para o projeto, adequados tanto para capturar a realidade em vídeo 360 quanto para restaurá-la mais tarde em um capacete", diz o doutorando, que ressalta que um aplicativo de realidade aumentada também foi implementado para o tour in situ.

"A experimentação é realizada graças à colaboração de voluntários que desejam participar de sessões individuais, todos os sábados até o final de abril, no CaixaForum, em Barcelona", destacam os pesquisadores. Assim, é possível se inscrever como voluntário nesta página.

"Os voluntários poderão visitar o prédio do museu usando realidade aumentada ou realidade virtual, dependendo da condição atribuída a eles, com o objetivo de avaliar suas percepções e certos processos cognitivos", explica Pastor, cujo trabalho tem financiamento para projetos de experimentação e inovação do Instituto de Cultura de Barcelona.

Nos últimos anos, a realidade aumentada tornou-se uma reivindicação aplicada a diferentes museus com o objetivo de adicionar conteúdo virtual a peças do mundo físico. Assim, os visitantes podem aprender mais ao participar de diversas exposições ou se beneficiar do conhecimento especializado.

Texto publicado pela Universidade Aberta da Catalunha, UOC.

Richard Santa, RAVT
Richard Santa, RAVTEmail: [email protected]
Editor
Periodista de la Universidad de Antioquia (2010), con experiencia en temas sobre tecnología y economía. Editor de las revistas TVyVideo+Radio y AVI Latinoamérica. Coordinador académico de TecnoTelevisión&Radio.


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