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Transformação digital recebe menos de 20% do orçamento

No México. Adotar novas tecnologias ao longo do processo produtivo para tornar uma empresa mais eficiente, rápida e competitiva é o principal objetivo da Transformação Digital. Se a tecnologia não for aplicada em toda a cadeia produtiva, desde a criação de um produto ou serviço, a produção e a logística de sua entrega ou forma de armazenamento, seu benefício não será visto.

Com tantas ferramentas e possibilidades no mercado hoje, é possível digitalizar tudo; adaptar sensores, fazer controles e análises de informações para que nada seja perdido durante a jornada de uma oferta. No entanto, cada etapa requer investimentos, não apenas financeiros, mas também tempo e trabalho.

De acordo com um estudo da consultoria Gartner, divulgado pela empresa mexicana Comscor, apenas 16% do orçamento de TI nos países da América Latina será usado para transformação digital, em comparação com a média global de 19% durante 2017. No entanto, a boa notícia é que esse percentual pretende melhorar até 2018, chegando a 28% de acordo com a intenção de 2.598 CIOs que participaram do estudo.

No geral, as empresas latinas aumentarão seus investimentos em TI em uma média de 1,7% recebendo mais atenção em 2017 Business Intelligence and Analytics (36%), infraestrutura e Data Center (32%) e Enterprise Resource Planning - ERP (25%).

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O principal problema, segundo os entrevistados, está na gestão de pessoal e na formação de especialistas, embora 33% dos CIOs em todo o mundo acreditem que a falta de mão-de-obra qualificada atrasa o processo e que o conhecimento adquirido anteriormente não é suficiente para atender às necessidades de desempenho desejadas.

Segundo o estudo América Latina 4.0: Transformação Digital na cadeia de valor, co-encomendada pelo grupo GA, as empresas com maiores níveis de digitalização são as dos setores de serviços, especialmente saúde, financeiro e telecomunicações. No entanto, ainda há uma grande discordância entre o nível de digitalização do processo de fabricação com o da administração da empresa, o que cria um passo na cadeia produtiva.

Este estudo também mostra que 75% das empresas têm algum tipo de estratégia digital, mas menos da metade, 46% são capazes de implementar rapidamente essa tecnologia em algum momento. Além disso, quase 50% dos executivos acreditam que as iniciativas de tecnologia de suas empresas comunicam pouco, e que estão isoladas.

Os coordenadores do estudo da AA defendem que as empresas latino-americanas devem trabalhar quatro pilares para alcançar algum grau de Transformação Digital:
 

  • Melhore os processos de negócios abordando-os de forma prática.
  • Gerencie, treine e treine uma equipe para que sejam boas o suficiente para resolver as demandas do processo de Transformação Digital.
  • Encontre indicadores que possam comprovar o valor da digitalização em relação ao que a empresa poderia ganhar se tivesse todos os processos envolvidos com essa tecnologia.
  • Ter um modelo de negócio específico para a forma como a tecnologia deve ser utilizada e como ela impactará no dia a dia da empresa, no relacionamento com clientes, usuários, acionistas e fornecedores.

 
Um estudo realizado pela Dell Technologies chamado Digital Business Research Index, mostra que os países em desenvolvimento são mais tecnologicamente maduros para impulsionar a Transformação Digital. Em primeiro lugar, da lista de 12 países aparece a Índia, na segunda está Brasil e México em terceiro.

O estudo considerou as empresas mais maduras aquelas que possuem mais agilidade de inovação, visão de novas oportunidades, conhecimento do mercado e sua concorrência, demonstração de transparência e confiança, entrega de uma experiência única ao consumidor e operações em tempo real.

Por outro lado, mesmo sendo bem qualificados em diversos atributos, os países em desenvolvimento têm dificuldades extras na falta de recursos para investir, ferramentas inadequadas para trabalhar, pouca possibilidade de oferecer um alto grau de segurança e privacidade aos clientes e usuários. Em suma, as empresas latino-americanas devem conhecer seus mercados, as ferramentas e processos necessários para iniciar a Transformação Digital, mas estão investindo poucos, utilizando orçamento suficiente para não se tornarem obsoletas e perderem o mercado.

Richard Santa, RAVT
Richard Santa, RAVTEmail: [email protected]
Editor
Periodista de la Universidad de Antioquia (2010), con experiencia en temas sobre tecnología y economía. Editor de las revistas TVyVideo+Radio y AVI Latinoamérica. Coordinador académico de TecnoTelevisión&Radio.


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