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Caos nas salas de reunião

Caos en salas de reuniones 

Cabos emaranhados, grandes sonhos: modernizando o local de trabalho na América Latina.

Christopher Isak*

É segunda-feira de manhã na Cidade do México. A sala de reuniões está cheia de barulho, não grandes ideias, mas problemas tecnológicos típicos. O carrinho de videoconferência é mais antigo do que a maioria dos estagiários, os cabos parecem brincar de esconde-esconde e um dispositivo continua apitando irritantemente.

As reuniões raramente começam na hora certa, e toda vez que o "microfone da corda bamba" (como agora chamam o microfone da conferência) age de forma estranha, todos os olhos se voltam para aquela pessoa que, com uma mistura de sorte e intuição, às vezes consegue fazer funcionar. Não é o trabalho dele, mas de certa forma, é.

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Todo local de trabalho parece ter aquele técnico audiovisual não oficial. Ele não pertence à TI, não tem um grande título, mas é aquele colega com uma dose igual de inteligência e inquietação. O dia deles é uma mistura de chamadas para resolver problemas, articulações híbridas que nunca funcionam bem para colegas conectados de Bogotá ou São Paulo e corridas para salas colaborativas onde os únicos cabos mais emaranhados que o HDMI são perguntas repetitivas: "Você pode ver minha tela? Espere, você pode me ouvir?"

Mas por trás de cada assento debaixo da mesa (armado com uma lanterna e esperança) está uma ótima ideia. É o desejo de um espaço de trabalho onde a tecnologia flui e todos, seja no coração da cidade ou em um escritório doméstico na periferia, estão realmente incluídos.

Uma pessoa, muitos papéis
A área de trabalho deste solucionador AV não oficial parece um museu de notas adesivas e cabos de carregamento esquecidos. Quando uma sessão de brainstorming sai dos trilhos, alguém suspira: "Talvez você possa fazer funcionar?" e como um relógio, o ritual começa: troque os adaptadores, ore e calcule mentalmente quantos minutos você está consumindo de todos (e sua paciência).

Isso não acontece apenas em um escritório. De equipes com espaços abertos em São Paulo a start-ups em Bogotá e trabalhadores remotos divididos entre suas casas, espaços de coworking ou cafés barulhentos, a "dança tecnológica" é uma experiência compartilhada em toda a região. Há um orgulho em ser criativo com o que se tem, mas também um cansaço comum. O sonho é claro: um local de trabalho com tecnologia audiovisual que simplesmente funcione, permitindo que todos participem, não importa onde estejam ou qual dispositivo usem.

O ponto de ruptura nem sempre é dramático. Talvez seja uma apresentação para um cliente em que os slides não carregam ou uma sessão criativa regional que acaba como um grupo do WhatsApp por puro desespero. Em uma noite tranquila, navegando nas mídias sociais em busca de inspiração (e talvez com um pouco de inveja), vem a realização: outras empresas descobriram. Existem espaços projetados para trabalho híbrido, salas colaborativas onde as chamadas se conectam instantaneamente, locais de brainstorming onde participantes remotos e locais realmente trabalham juntos, escritórios domésticos que parecem uma extensão da sede. Essa ideia desperta uma nova determinação: talvez seja hora de exigir algo melhor.

Resiliência e persistência
Propor mudanças não é fácil. "O que temos não é suficiente?" alguém na gerência pergunta por um alto-falante instável. "Não podemos gastar em gadgets", interrompe outro de seu escritório em casa com um feed de vídeo granulado.

Em vez de desistir, é hora de uma estratégia diferente:
• Comece pequeno: Proponha um piloto acessível, como atualizar uma única sala de reunião ou habilitar um espaço colaborativo com ferramentas plug-and-play.
• Colete histórias: obtenha feedback sincero de colegas frustrados com problemas de tecnologia, reuniões interrompidas com clientes, membros remotos se sentindo isolados, minutos intermináveis desperdiçados em resoluções técnicas.
• Mostre, não narre: Faça uma demonstração rápida. Ele permite que a liderança experimente como uma configuração simples e integrada pode tornar as reuniões híbridas mais perfeitas e inclusivas.
• Destaque a inclusão: Defenda que, quando a tecnologia funciona para todos, seja na Cidade do México, São Paulo, Bogotá ou em casa, o trabalho melhora, os funcionários ficam mais felizes e os clientes têm uma impressão melhor.

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A resistência não desaparece facilmente. "Não é uma prioridade", "Talvez no próximo trimestre". É frustrante e às vezes parece que está falando no vazio. Mas cada pequeno sucesso - uma sala melhorada, uma chamada de vídeo tranquila, um feedback positivo de um gerente cético - adiciona impulso.

Pequenos passos, grandes mudanças 
A primeira conquista raramente é espetacular. Talvez seja uma sessão de brainstorming onde todos ouvem e fazem suas vozes serem ouvidas, ou uma sala colaborativa que não precisa de um exorcismo técnico antes de cada chamada. O feedback positivo começa a aparecer. As pessoas percebem que as reuniões começam na hora certa, que os colegas remotos se sentem verdadeiramente presentes e a resolução de problemas se torna mais agradável.

As histórias começam a se acumular: alguém em Casanare diz que o encontro deles finalmente parecia um verdadeiro trabalho em equipe; um cliente em Monterrey elogia uma apresentação fluida. O solucionador não oficial não é mais "a pessoa que rasteja para debaixo da mesa", mas "a pessoa que ajuda seus colegas a brilhar".

De herói tecnológico relutante a modernizador espacial
A mudança não acontece instantaneamente nos locais de trabalho da América Latina, assim como em qualquer outro lugar. Os orçamentos são apertados, todos estão ocupados com outros assuntos, mas com persistência (e talvez uma excelente demonstração de antes e depois), as melhores ideias começam a fazer sentido para todos.

O lançamento mais amplo está sendo aprovado gradualmente: salas de reunião, espaços colaborativos e até mesmo suporte de home office estão começando a tomar forma. Os serviços gerenciados ajudam a manter tudo funcionando, com menos tempo perdido na solução de problemas e mais foco na colaboração verdadeira.

No final, essas pequenas lutas diárias, desembaraçando fios, consertando alto-falantes antigos, preparando-se para aquela importante conferência, desaparecem. O local de trabalho se torna mais inclusivo, colaborativo e, de certa forma, um pouco mais agradável.

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Dicas para propor melhores soluções av (de alguém que já passou por isso)
• Comece com projetos-piloto, não com mudanças radicais.
• Colete histórias e feedback honestos; Os verdadeiros pontos problemáticos das pessoas têm poder.
• Demonstrar, não apenas explicar; Um teste rápido vale mais que mil slides.
• Faça da inclusão e da experiência o foco, não apenas os recursos ou o custo.

*Christopher Isak, especialista em marketing digital do GPA. O GPA é líder global em tecnologia audiovisual profissional e de local de trabalho, ajudando organizações em mais de 50 países a criar ambientes conectados e colaborativos. Suas soluções são projetadas para enfrentar desafios reais, promovendo melhores reuniões e trabalho em equipe, não importa onde você trabalhe.



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